Hideo Kojima
Olá, leitores.
Eu organizei meu uso de redes sociais. Condicionei o uso delas a estudos — se não estou com vontade de estudar, também não olho linhas do tempo sociais.
Mas não abandonei: ainda arrasto pra cima um pouco. Estava eu arrastando pra cima quando me deparei com mais de um vídeo de gringos falando mal do Kojima em inglês. Hideo Kojima é um artista japonês muito importante, autor de videogames.
Aí eu fui perguntar ao Chat Não Sei o Quê PT.
— Ei, por que é que estão falando mal do Kojima?
Ele respondeu:
— Nãaaao, deve ser despeito. Hideo Kojima acabou de lançar um jogo chamado Death Stranding 2: On the Beach, que está sendo um sucesso absoluto, cotado para ser o melhor jogo de 2025.
Depois dessa resposta, eu fui organizar minhas memórias.
Nunca joguei um jogo do Kojima, porque os jogos dele parecem filmes. São feitos para jogar e deixar pra lá. E eu prefiro jogos com o conceito de uchikomi: repetir para se aprimorar indefinidamente.
Mas, apesar de nunca ter jogado nada dele — e nem ter vontade — eu tenho um grande respeito, porque as ideias dele são uma inspiração para qualquer escritor.
Foi quando me veio a ideia: e se, em vez de jogar — que não vai rolar mesmo — eu assisto aos jogos? Aí eu posso analisar como quem analisa um filme, até fazendo anotações!
Isso resolveu um grande problema pra mim. Um monte de jogos que eu gostaria de conhecer, para me inspirar a escrever meus textos e para acrescentar aos meus projetos, eu não tinha como jogar. É só assistir! Para mim vai dar no mesmo — ou vai ser até melhor. Estou tão feliz com essa ideia que tive que colocar por escrito.
Mas o Kojima ainda vai ter que esperar um pouquinho. Agora que tive a ideia de conhecer jogos assistindo, vou gastar um tempinho vendo Baldur's Gate. Um diabo de um jogo que eu já comprei duas vezes e devolvi porque não roda nos meus computadores. Vou começar a assistir, que resolve minhas necessidades — talvez de maneira até mais eficiente.
Até!
P.S.: Outro dia, tinha um moleque falando mal do próprio pai: “Meu pai é abestado, põe um vídeo de gente jogando no YouTube e assiste como se fosse filme.”
Aí responderam nos comentários: “E o que tem de errado nisso?”
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