Consulta

  Olá leitores.


Ultimamente eu peguei o hábito de escrever todo dia. O que é muito bom e é uma etapa para se tornar um escritor profissional. A próxima é igualmente complicada. Preciso de cinquenta mil acessos mensais em um dos meus blogs ou em um canal.  

Um bom momento para lembrar algo que aconteceu na minha primeira semana de aula na faculdade. Eu tinha pego meu primeiro livro da biblioteca, um livro de direito privado gigante. Estava eu voltando para casa a pé e passei por uma área do Crato chamada Gesso. Passei por um bêbado que perguntou de onde eu vinha. Eu falei que vinha da faculdade. Ele quis saber qual curso e a quanto tempo. Eu disse que estava cursando direito a cinco dias. Ele se levantou e me deu os parabéns de maneira muito efusiva depois disse que ia me ensinar a estudar. Falou que era professor de matemática mas que o jeito que ele estudava era muito bom pra direito também. Então ele disse que estudar é consultar livros. Ler os livros inteiros é desnecessário. 

Eu concordo com ele e estudando dessa maneira eu consegui algumas coisas. Ainda tenho muito que conseguir, mas pelo menos terminei meu curso de direito, passei em um seletivo que me deu as condições de passar na OAB e entrei no cadastro de reserva de um concurso que ainda está aberto. 

Mas o mais interessante é que essa maneira de estudar direito também pode ser usada em outras leituras. E tem muitas utilidades. Para usar essa forma de leitura em livros de ficção, primeiro é preciso entender o conceito de "spoiler" tendo atenção no significado original que a palavra tem. "Spoiler" é uma palavra em inglês que pode ser traduzida como espoliador. Espoliador é aquele que tira algo bom de outro. Então por analogia se alguém lhe conta algo de uma forma sem graça ele está lhe espoliando. Porque está lhe tirando a possibilidade de conhecer aquela história de maneira divertida.

Os maiores espoliadores da cultura popular no Brasil são os produtores de conteúdo do grupo Omelet. Não só por contar a história antes mas por contar de forma chata. É um grupo muito forte que se faz forte pela quantidade de conteúdo e não pela qualidade. Qualquer assunto de cultura popular que você procurar tem grande chances de encontrar textos do Omelet falando sobre textos que tendem a  aparecer na pesquisa antes  de outros. Textos horríveis. Se resumem a contar a história dos filmes e séries com um monte de chavões que eles mesmos não sabem o que significam mais. Já começam com "já assistimos o filme tal" aí contam a história do filme como o máximo de palavras estrangeiras que eles nem sabem mais o que significa como "fanservice", "retcom", "reboot", "filler", "rush".

O que eu estou querendo dizer é que ficar sabendo a história por um site desses ou por qualquer pessoa chata, pior ainda uma pessoa chata que está contando na esperança de lhe prejudicar e arruinar sua diversão é spoiler. Ficar sabendo de uma forma divertida não.

Você está em uma mesa de bar com pessoas agradáveis e alguém que sabe contar história lhe conta a história de um filme. Isso não é spoiler. 

Voltando ao assunto das leituras. Tem um livro que tenho lido e consultado que eu considero muito bom. "Fogo e Sangue". Esse livro traz a história da série "A casa do Dragão", mas escrita por um autor personagem que não estava presente e que conta relatos de segunda mão. Isso foi feito de propósito para você mesmo tendo lido ainda conseguir se divertir assistindo a série. 

Esse livro e outros do mesmo autor falam de um assunto horroroso e que foi discutido recentemente. Monarquia. Ele fala de crimes horríveis cometidos por monarquias em um mundo imaginário. O que é bom. Prepara a gente para ler sobre os crimes das monarquias da vida real. 

Antes de terminar queria contar mais duas coisas. Primeiro sobre um jogo que apareceu na internet há um tempo chamado "Baleia Azul". Nesse jogo um estranho da internet tentava convencer um adolescente a se matar. Muito do que saiu noticiado era falso como de costume mas parte do que eu li na época parecia real. Uma das estratégias usadas para convencer jovens que gostam de desenho animado japonês a se matar era contar pra eles a história da monarquia Japoneza. Mais precisamente os crimes cometidos pelo por ela na Segunda Guerra Mundial  e anos anteriores. Só que ao invés de fazer isso com textos eles usavam documentários extremamente perturbadores. Crianças que tinham aprendido com os pais e professores que o Japão coitadinho tinha recebido bombas nucleares sem ter feito nada de mal recebia a verdade através de um estranho na internet e o trauma era horrível. 

E a segunda coisa para poder encerrar é que eu tirei a idéia desse texto de um vídeo com dicas de leitura que vi  no Youtube e que vou deixar aqui. Logo abaixo.

Boa Semana!


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Comentários

  1. Muito bom o seu texto. Tem alguns livros que leio dessa forma tbm... Rsss.
    E falando de monarquia... Percebo que é o homem (ser) e a falta de "habilidade" com o poder que corrompem todas as instituições. Mas.... Por hora é o que temos rsss. Parabéns pela iniciativa.

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